A estreia da dupla criativa, que assumiu as rédeas da Maison após a saída de Jonathan Anderson, foi aclamada pela indústria.
As expectativas estavam nas alturas, e Jack e Lázaro não decepcionaram. Entrar no universo da LOEWE não é fácil e implica aceitar um pacto com a tradição artesanal da sua história: mais de 180 anos dedicados ao savoir-faire e a uma identidade profundamente espanhola. Mas essa tradição não é entendida como um fardo, mas como um impulso criativo para o futuro da Casa. E a questão que permeia a coleção feminina Primavera/Verão 2026 não é outra senão como redefinir o artesanato num presente hiperconectado.
A resposta chegou através de uma narrativa que foge do óbvio, onde a dupla propõe um exercício de depuração formal e sensorial, uma linguagem visual onde as silhuetas se tornam esculturais, o sportswear é concebido como desejo e a pele — território natural da LOEWE — fala a partir do arquivo e das raízes, mas atualizadas para a Espanha de hoje.
O desfile foi construído sobre um imaginário cromático intenso e vibrante, marcado pela obra Yellow Panel with Red Curve, de Ellsworth Kelly. Esta peça funciona como um detonador visual e conceptual: uma geometria minimalista que concentra sensualidade, energia e uma força cativante que se conecta com o espírito da Maison.
Entre os convidados do desfile estavam Pedro Almodóvar, Milena Smit, Judeline, Priscilla Delgado, Emma Chamberlain e Emily Ratajkoswki, que não quiseram perder este momento histórico na história da LOEWE.
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