O artista galego entra numa fase mais simples e próxima — mais raiz, mais presente e mais verdade. “Asturiana” nasce da calma, sem pressão e sem a intenção de procurar um hit. Quer apenas contar o que trazia dentro.
Na canção fala do amor de uma forma realista: aquele amor que muda a rotina, mas que ao mesmo tempo traz equilíbrio. É uma peça íntima que surge de forma natural e que acaba por oferecer mais do que o esperado.
Além disso, Tony Anzis assina a produção, com uma melodia cativante e um ritmo urbano que avança gradualmente para a eletrónica. As letras retratam situações do dia a dia e o refrão — “Aquí te espero y seguiré esperando…” — funciona desde a primeira audição. É a história de um amor saudável e consciente.
Do hino do Celta ao regresso às origens
Por outro lado, o lançamento chega num bom momento para ele. Hard GZ continua a receber atenção graças a “Voltarei”, o hino europeu do RC Celta que toca em cada jogo da Liga Europa em Balaídos. Ambos os lançamentos mostram que não procura uma fórmula fácil, mas sim que se mantém fiel à sua mensagem.
LACOSTA II marca o seu regresso após mais de dois anos sem lançar um álbum de estúdio. É um retorno às origens — às histórias do seu meio e às ruas que o viram crescer. Estes temas já estavam presentes em “Voltarei”, reforçando o seu papel como cronista social mais do que como um artista centrado apenas em si próprio.

Pedro Ruibal — o seu nome verdadeiro — construiu a sua carreira com base na autenticidade e num tom combativo, retratando a vida dos bairros e a luta operária. Atualmente, é uma figura chave do hip hop espanhol e já passou por um Movistar Arena esgotado em 2025.
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