A Versace confirmou que o seu director criativo, Dario Vitale, está de saída apenas nove meses depois de ter chegado à casa. O anúncio surge depois da compra oficial da marca pelo Grupo Prada, numa operação de 1,25 mil milhões de dólares. Por isso, Vitale deixará o cargo a 12 de Dezembro.
Num comunicado, a casa agradece “a extraordinária contribuição” do designer durante este período de mudança. O seu único desfile, apresentado em Setembro para a Primavera/Verão 2026, tornou-se um dos mais comentados da temporada.
Os rumores sobre a saída do criador napolitano, que antes liderava o design da Miu Miu, já circulavam há algum tempo. Em Março, a sua nomeação marcou um momento histórico, pois trouxe para a marca o primeiro criativo de fora da família Versace depois de Donatella, que continua como embaixadora global. Além disso, a chegada de Vitale coincidiu com os primeiros sinais de uma possível venda, o que aumentou as dúvidas sobre o futuro criativo da casa com o novo proprietário.
Mesmo com uma passagem curta, Vitale conseguiu reforçar o posicionamento de Versace no sector do luxo. A sua proposta apostou numa faixa de preços mais alta, uma estratégia que vários analistas apontavam como essencial para revitalizar a marca.
Agora, com a nova liderança do CEO Emmanuel Gintzburger e enquanto se aguarda o nome do próximo director criativo, a Versace entra naquela que poderá ser a sua maior transformação desde a morte de Gianni Versace em 1997. A marca afirma que o novo criativo será anunciado “a seu tempo”. Até lá, a equipa continuará o seu trabalho sob orientação interna.
Prada e Versace: o movimento que está a redefinir o luxo italiano?
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