Trinta noites esgotadas, convidados surpresa de nível NBA e Hollywood, e um impacto de mais de 200 milhões na economia local. Em definitivo, a residência de Bad Bunny no El Choli, em Porto Rico, não foi apenas um ciclo de concertos; foi uma declaração cultural e política.
A residência No Me Quiero Ir de Aquí começou em julho, em plena época baixa de turismo, com um espetáculo exclusivo para locais e sob a mensagem de “Porto Rico para os porto-riquenhos”. A partir daí, o efeito bola de neve não se fez esperar. Durante dez semanas, Benito transformou o Coliseu num centro global, com aparições surpresa de Travis Scott, Ricky Martin, LeBron James e até Penélope Cruz e Bardem na plateia.

A última data, 20 de setembro, coincidiu com o oitavo aniversário do furacão Maria. Além disso, foi um encerramento inesperado, novamente reservado para a ilha, mas transmitido pela Amazon Prime, o que tornou o espectáculo o mais visto da plataforma.
No palco, quatro horas de performance intensa, com 40 canções, produção ao milímetro e uma narrativa que passou do político ao festivo. A primeira parte centrou-se em Debí Tirar Más Fotos, com referências directas ao colonialismo e à realidade social da ilha. Por exemplo, “El Apagón” incluiu um apagão real.
Depois, veio a mudança de registo com La Casita, réplica de uma casa clássica porto-riquenha, onde se activou o ambiente festivo. Ñengo Flow, Jowell e Randy, Arcángel e De La Ghetto reforçaram o bloco de trap. A surpresa final chegou com Marc Anthony, que apareceu para cantar “Preciosa”.
Embora Benito tenha regressado para terminar com “DTMF”, a residência já estava encerrada. Agora, o próximo capítulo é a sua aguardada digressão internacional, levando o ritmo e a cultura de Porto Rico ao mundo.
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