Outubro chega com o seu cenário habitual: folhas secas, céus alaranjados e uma mistura precisa de melancolia e açúcar. Entre abóboras esculpidas, donuts, rolos de maçapão e bolinhos revestidos de mel, o calendário liga duas celebrações que, embora aparentemente opostas, partilham o mesmo ADN: o Halloween e o Dia de Todos os Santos, o sombrio e o espiritual, o medo e a memória.
Este ano, a Hypelist celebra ambas as datas com uma proposta que transcende uma simples recapitulação de filmes de terror. Sob o conceito de «The Horror Menu», a plataforma lança uma curadoria de filmes que combina clássicos, obras cult e novas referências do género. Um guia concebido para desfrutar do medo como uma experiência estética, cultural e, porque não, gourmet.
A seleção oferece uma viagem pela imaginação do terror a partir de diferentes sensibilidades: o gore artesanal dos anos 80, o humor negro da era de ouro do cinema de género e a sofisticação psicológica do novo terror contemporâneo. O resultado é um menu pensado para diferentes paladares cinéfilos, desde aqueles que buscam gore e sustos até aqueles que preferem o desconforto lento e elegante do suspense.
Entre os destaques:
Evil Dead (1981, Sam Raimi): um clássico fundador do género gore, filmado com um orçamento baixo e alta intensidade visual, que transformou a improvisação e o caos em marcas estéticas.
Little Shop of Horrors (1986, Frank Oz): um híbrido de musical, comédia e terror que redefiniu o conceito de «filme cult» com humor seco e um monstro vegetal inesquecível.
Freaks (1932, Tod Browning): uma obra proibida durante décadas, à frente do seu tempo pela sua representação empática da diferença e da monstruosidade como metáfora social.
The Witch (2015, Robert Eggers) e Hereditary (2018, Ari Aster): pilares do novo terror psicológico, onde a tensão se constrói a partir do quotidiano e a beleza se torna perturbadora.
Halloween (1978, John Carpenter): a matriz do slasher moderno e o ponto de partida de toda uma mitologia pop com Michael Myers como o arquétipo do medo contemporâneo.
Midsommar (2019, Ari Aster): o reverso luminoso do terror, um pesadelo pastoral que combina folclore, estética e trauma em plena luz do dia.
Além da lista, o Hyperist oferece uma experiência editorial completa: cada título inclui críticas, contexto histórico, curiosidades sobre as filmagens e chaves cinematográficas que permitem ao espectador compreender como o terror evoluiu de sustos fáceis para narrativas psicológicas, passando pela sátira, pelo erotismo e pelo absurdo.
«The Horror Menu» não só nos convida a olhar, mas também a pensar sobre o medo. A reconhecer nele uma linguagem cultural que reflete os medos de cada época: do corpo mutilado dos anos 80 à alma fragmentada do século XXI. Um espelho social tão desconfortável quanto fascinante.
Com esta proposta, a Hypelist consolida a sua posição como plataforma líder da cultura audiovisual e da comunidade pop contemporânea, onde cada utilizador pode criar, partilhar e descobrir playlists com curadoria baseadas nas suas próprias obsessões e sensibilidades. Uma rede vibrante de espectadores que transformam o consumo cultural em diálogo, gosto e descoberta.
Descubra mais sobre a Hypelist em hypelist.com.
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