Nunca teríamos imaginado que Jacquemus nos faria suar tanto. E, no entanto, aqui estamos: Nike x Jacquemus relança os lendários Moon Shoes e, de repente, a temperatura sobe alguns graus. A culpa é de Nicholas Alexander Chavez, protagonista da campanha.
Chavez — sim, o ator de Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story — aparece a pingar num estúdio de dança, depois lança-se para as ruas como se o asfalto fosse a sua pista de dança.
O Moon Shoe, protótipo que Bill Bowerman moldou à mão para as provas olímpicas de 1972, regressa agora com um toque de ballet francês. Jacquemus veste-o com nylon franzido, coloca um elástico traseiro que envolve o calcanhar e desenha um Swoosh de couro oversize. Três cores — Off Noir, Alabaster e University Red —, um mesmo efeito: o desporto é secundário, chamar a atenção é obrigatório. Minimalista, poético, sem género… tão intemporal quanto o magnetismo de Chavez.
Em plena expansão das edições limitadas de ténis vintage, Jacquemus permite-se o que poucos se permitem: transformar um arquivo de atletismo num fetiche da estação. E, de passagem, lembrar que as suas campanhas são sempre território de culto pop.
Porque sim, Jacquemus sabe cercar-se de rostos que movem a cultura: músicos, atores e atletas que fazem de cada campanha um momento pop — lembremo-nos da primeira campanha com a Nike, com Central Cee como protagonista. No seu novo encontro com a Nike, essa energia volta intacta: um Moon Shoe que entra de cabeça no circuito dos ícones contemporâneos.
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